terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Elton John emociona público em São Paulo. Eu estive lá!












Foi uma noite inesquecível! O maior pianista pop de todos os tempos subiu ao palco as 22:02 deste sábado, 17 de Janeiro de 2009 e de imediato 29 mil pessoas que aguardavam ansiosamente, saudaram o ídolo. Nos telões que ficavam ao lado do palco, uma imagem do céu, como movimentos extremamente rápidos das nuvens se projetava ao mesmo tempo que os sintetizadores de Guy Babylon emitiam um som bem peculiar de um furacão ou algo do tipo. Em seguida, os primeiros acordes da canção "Funeral For A Friend" indicariam o inicio do espetáculo, no exato momento em que Sir Elton John subia ao palco para cumprimentar os fãs paulistas. Foram cerca de 5 minutos até que a segunda parte da canção, com o nome de Love´s Lies Bleeding fosse executada. Neste momento era possível ver a grande empolgação do público, principalmente na área VIP. Os riffs de Davey Johnstone eram impecáveis se comparados ao do álbum "Goodbye Yellow Brick Road" de 1973 que iniciou esta carreira de sucessos e êxitos comerciais. Em seguida, veio "The Bitch Is Back" que também empolgou a platéia. Na canção "Tiny Dancer" eu e a minha querida amiga Juliana já estávamos um pouco mais da metade da arena e foi frustrante olhar ao redor e perceber que o público não estava empolgado naquele local. A área VIP, que ficava um pouco mais á frente não perdia o pique. Isso ocorreu também durante as canções "Believe" e "Take Me To The Pilot". Percebi que somente eu cantava. Muitos pareciam nem conhecer a música. Quando "Goodbye Yellow Brick Road" iniciou, o público naquele setor deu a impressão de ter acordado. Possívelmente porque estavam preparados apenas pelos sucessos que sempre tocam nas rádios. Músicas como "Madman Across The Water" ou "Levon" ( que, inclusive já foi gravada por Jon Bon Jovi) pareciam experimentais demais naquele local da arena. Ou seja, as pessoas ali não eram tão fãs a ponto de conhecer outras músicas que foram pontos-chave da carreira de Elton John. Nos deslocamos ainda mais para trás da arena após "Rocket Man" que teve uma duração perto de 12 minutos e foi muito aplaudida. Depois vieram "I Guess That´s Why They Call It The Blues", "Sorry Seems To Be The Hardest Word" e "Sacrifice" com uma excelente performance de cordas. Nigel Olsson, que voltou a tocar bateria para Elton no inicio da década esbanjava excelente forma em todas as canções. Curiosamente as canções mais enérgicas como "I´m Still Standing", "Crocodile Rock" e "Sad Songs" fizeram a galera dançar, desde a área VIP até a ultima pessoa da arena. Mas um momento que será lembrado por muitos naquele noite foi quando os acordes de "Skyline Pigeon" foram executados e um grande coro se uniu a partir dali. No telão, que ficava no fundo do palco, vários pássaros coloridos "sobrevoavam" na projeção. Isso me fez recordar prontamente que, em 1995, quando Elton se apresentou no Estádio do Ibirapuera em 24 de Novembro de 1995, nós que estávamos próximos do palco nos unimos e cantamos esta canção para ele, como forma de sugerir á mesma para ser tocada. E recebemos um "não" em forma de gesto. E desta vez, nem foi preciso pedir. Foi interessante ouvi-la sem o famoso falsete de Elton, até mesmo, porque, depois de 1985, após a retirada de um nódulo na garganta, ele teve o comprometimento das cordas vocais para cantar em tom muito agudo. Foi uma excelente performance vocal do artista, sem desafinar, sem falhar. Um dos momentos mais emocionantes também foi quando Elton cantou "Candle In The Wind" e se despediu de todos, dedicando á São Paulo, por mais uma vez, a última canção da noite: "Your Song". Eu e a Juliana, vimos á todo instantes pessoas com camisas do artista, que sequer olhavam para o espetáculo. Outros que pareciam nem conhecer, nem ter ouvido, apenas marcaram presença no local sem presença nenhuma, se me perdoem o trocadilho-barato. Vi como poucas vezes, Elton John se interagir muito pouco com a platéia. Até mesmo Davey Johnstone me pareceu apático, desenvolvia muito bem o seu instrumento, a guitarra e a direção musical do show, cargo que herdou de Elton pela sua confiança e seriedade. John Mahon, Bob Birch e Guy Babylon exerceram suas funções com maestria, como sempre acompanhamos em todos os concertos. Nigel Olsson impecável, como já disse em linhas anteriores e foi muito bom vê-lo pela primeira vez aqui no Brasil. Só faltaria mesmo o Dee Murray que já não está mais entre nós e que fez parte da grande equipe que levou Elton ao estrelato. Enfim, uma noite maravilhosa para não ser esquecida. Tudo valeu a pena. Agradeço á Marina, Marta, á minha irmã Alessandra e aos familiares pela oportunidade que tive. E á minha querida Juliana que foi muito companheira e amável nos momentos difíceis que passamos naquele dia e que fez tudo valer a pena naquela noite única. Um grande abraço a todos!

2 comentários:

  1. Poxa Marcelo, que bacana cara....eu acompanhando pela tv fiquei emocionado imagina você, a única baixa foi o público que desconhecia o artista que se apresentava rs, eeeee Brasil hahahaha...

    Abraço

    Té Mais

    -Thiago

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  2. Olá Marcelo, como vai?

    Tem um prêmio para seu blog lá no Análise F1 em reconhecimento do seu trabalho!

    http://analisef1.blogspot.com/2009/02/premiado-e-premiando-ii.html

    Ab!

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